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Sexta, 01 March 2024 17:45

Secretária da Fazenda se reúne com setor industrial para discutir sobre reforma tributária

Essa é primeira reunião de uma série de diálogos que serão feitos com os diversos segmentos produtivos e econômicos de Alagoas Essa é primeira reunião de uma série de diálogos que serão feitos com os diversos segmentos produtivos e econômicos de Alagoas Tatyane Barbosa
Em encontro com representantes do setor produtivo e industrial de Alagoas, a secretária da Fazenda, Renata dos Santos, apresentou sobre a reforma tributária e esclareceu as dúvidas dos empresários. O momento foi realizado na Federação da Instituição do Estado de Alagoas, nesta sexta-feira (01). Renata é a secretária da Fazenda representante do Nordeste nas discussões da reforma tributária no âmbito do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz).

Além de ouvir as demandas e interesses da indústria alagoana, a proposta da Secretaria da Fazenda (Sefaz-AL) é estreitar ainda mais a relação com o setor industrial e produtivo do estado, gerando cada vez mais diálogo e proximidade. Também estiveram presentes o secretário especial da Receita Estadual, Francisco Suruagy, o representante da Comissão Técnica Permanente do ICMS (Cotepe/ICMS), Marcelo Sampaio, e o assessor especial de Projetos Estratégicos da Sefaz-AL, Luiz Dias, que auxiliaram na troca de informações com o setor. Essa é a primeira reunião de uma série de diálogos que serão feitos com os diversos segmentos produtivos e econômicos de Alagoas, com o mesmo objetivo.

“Estamos vivendo um momento de extrema importância em nosso país e eu desejo que o setor produtivo seja provocado a entender e ter o interesse pela reforma tributária. Eu e toda equipe da Fazenda estamos dispostos a esclarecer as dúvidas que existem em cada segmento do setor. E hoje nós pudemos apresentar o ponto de vista do Fisco Alagoano sobre o assunto, além de ouvir as necessidades do setor. Teremos outras reuniões para que possamos analisar cada vez melhor os pontos específicos do setor”, destacou a secretária.  

Renata expressou seu desejo pela existência de uma mobilização de todos os secretários de fazenda do Nordeste, para que tenham uma conversa com outras federações de indústria da região. “É necessário que estejamos unidos e organizados enquanto região, uma vez que temos uma representatividade tão significativa. Eu acho que podemos fazer isso”. O presidente da Federação das Indústrias, José Carlos Lyra de Andrade, comentou que esse encontro foi fundamental para que o setor produtivo também participe da implementação da reforma.

“Nós temos pontos que são de interesse do setor produtivo, e em conjunto com a Fazenda, podemos chegar a um consenso para levarmos uma proposta consensual. Queremos, inclusive, levar isso a nível Nordeste. Aqueles companheiros e os presidentes das federações do Nordeste que queiram participar, eventualmente ou potencialmente, podem organizar uma reunião para cada um dizer qual é a sua dor e a gente tentar, junto, chegar a um consenso. É preciso que o setor produtivo diga o que quer e o que espera da reforma para que ela saia menos traumática possível para o setor produtivo”, frisou o presidente.

O vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e do Conselho Tributário e Fiscal (Contrif) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Carlos Lyra, esteve presente e pontuou a necessidade desse encontro para o setor para que exista uma discussão conjunta na construção de uma harmonia e não uma disparidade grande na cobrança de impostos.

“Pedimos essa reunião à secretária Renata porque sabemos que ela está à frente dos grupos de trabalho da Comissão de Sistematização. Junto com outros secretários, irá decidir muita coisa para o Brasil na reforma tributária. Estamos aqui hoje discutindo juntos porque não podemos decidir individualmente, nem por um setor, nem por um estado. Portanto, uma reunião dessa natureza é essencial para que tomemos as próximas decisões do setor produtivo e com isso possamos ajudar ainda mais o estado de Alagoas e o Brasil como um todo”, ressaltou o vice-presidente.