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Quinta, 07 December 2017 10:43

Pioneirismo na prestação de contas da Nota Fiscal Cidadã garante sucesso do programa

Alagoas é o primeiro Estado com programa de Educação Fiscal para instituições sociais que apresenta prestação de contas dos projetos realizados Alagoas é o primeiro Estado com programa de Educação Fiscal para instituições sociais que apresenta prestação de contas dos projetos realizados Divulgação

Em pouco mais de um ano de Nota Fiscal Cidadã (NFC) mais de R$ 4 milhões foram pagos em créditos e sorteios. Se o número impressiona, basta dar uma olhada no histórico de sonhos realizados a cada rodada de pagamento para ter a certeza de que o projeto exala cidadania e esperança. É que crianças, idosos, mulheres e pessoas em vulnerabilidade social têm sido os principais beneficiados.

 

Além do contribuinte comum, que pode receber de volta até 10% do valor pago de ICMS apenas pedindo o CPF na nota e aderindo ao projeto, as instituições sociais cadastradas na campanha têm ampliado seu poder de atuação na sociedade graças aos recursos adquiridos com a NFC. Hoje ao todo são 72 associações, conselhos, casas, centros, grupos, lares, redes e organizações que seguem praticando o bem porque mais de 250 mil consumidores se cadastraram na campanha desde a sua estreia em 25 de julho de 2016.

 

Na última semana, a Controladoria Geral do Estado de Alagoas (CGE/AL) apresentou um estudo sobre o impacto do último ano, avaliando as vitórias e conquistas alcançadas até aqui. A pauta principal do encontro foi o pioneirismo da Nota Fiscal Cidadã ao exigir a prestação de contas das instituições beneficiadas a cada sorteio. Medida que não acontece em outros 12 Estados do país em que programas semelhantes ao alagoano existem.

 

“Em novembro de 2016 a Sefaz e a CGE começaram uma bela caminhada. Há pouco mais de um ano demos início a uma série de reuniões, palestras e encontros para estruturar todos os procedimentos de prestação de contas”, explica a superintendente de Controle Financeiro da CGE, Fabrícia Costa. Ao final de tudo, as instruções normativas SEF 61/2016 e 07/2017 foram publicadas, formalizando, assim, a parceria.

 

 

A prestação de contas deve ser entregue à Gerência de Educação Fiscal da Sefaz, que encaminha em até 30 dias para a Controladoria Geral do Estado. O prêmio recebido deve ser investido da seguinte forma: até 30% para custeios gerais e 70% para obras, aquisições, construções ou reformas. Segundo a Gerente do Programa de Educação Fiscal da Sefaz, Glacia Tavares, as condições para participar do projeto são apresentadas previamente para cada instituição antes mesmo da submissão.

 

“É importante que todos fiquem cientes de suas próprias responsabilidades. As entidades precisam apresentar os resultados e gastos realizados a partir de cada sorteio para que tenhamos uma visão clara do que está sendo feito e quais os impactos causados. Queremos ajudar e proporcionar caminhos virtuosos para todos os envolvidos. É uma forma de garantir que bons trabalhos continuem sendo feitos”, afirma.


Extratos bancários, formulários de execução e despesas e cópias de documentos fiscais são algumas das comprovações exigidas. Entre janeiro e março de 2017 foram analisados 76 processos. Entre setembro e novembro foram mais de 100. Os números comprovam não só a maior adesão de instituições participantes, como também o grande número de projetos bem-sucedidos e oportunizados com o dinheiro ganho na NFC.

 

De acordo com o Art.5º da instrução normativa 61/2016, as más condutas de toda e qualquer entidade cadastrada no programa ocasionará a não participação da mesma em futuros sorteios do Programa da Nota Fiscal Cidadã.
 

 

Bons motivos para prestar contas

 

Com o dinheiro ganho nos sorteios da NFC, algumas mudanças importantes e pontuais foram feitas. A Associação Espírita Nosso Lar pôde revitalizar todo o prédio, construir parte de um bloco dedicado a cuidados com a saúde e consultórios de atendimento odontológico.

 

A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Alagoas inaugurou uma lojinha da rede, localizada na Santa Casa de Misericórdia de Maceió. O dinheiro arrecadado na NFC possibilitou a compra dos móveis da boutique, que funciona também como um ponto de apoio aos pacientes em tratamento. 
Para a sede da instituição foram comprados computadores.

 


O Movimento de Crianças e Adolescentes de Alagoas (MAC-AL) implantou uma sala de inclusão digital, reformou o prédio e adquiriu bebedouros e ar-condicionado para sua sede.

 

O Lar da Menina realizou serviços de manutenção corretiva e preventiva nas instalações hidráulicas do prédio sede, bem como reparos no telhado externo. Também foram comprados computadores e impressoras para auxiliar nas atividades escolares e administrativas.