Notícia

SEFAZ

Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas
×

Aviso

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 1017

Manchete (79)

O Governo de Alagoas publicou, no Diário Oficial do Estado de Alagoas (DOE-AL), o Decreto nº 99.608. O documento estabelece melhorias para as microempresas optantes pelo Simples Nacional do Estado de Alagoas. A iniciativa faz parte do Programa Cresce Alagoas, um conjunto de políticas públicas desenvolvido pela equipe da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) para beneficiar pequenas e médias empresas da economia alagoana.

A novidade é que o limite da Receita Bruta Acumulada (RBT12) nos últimos 12 meses para conseguir isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aumentou de R$ 60 mil para R$ 90 mil. Além disso, as microempresas do Simples Nacional contarão com mais dois novos limites de isenção, definidos em conformidade com uma classificação em categorias de acordo com critérios relacionados ao cumprimento de obrigações fiscais e à regularidade no pagamento do ICMS.

Essa classificação resultará em notas que refletem o desempenho de cada contribuinte. As microempresas classificadas na categoria A poderão ser isentas com receitas de até R$ 150 mil, enquanto aquelas na categoria B terão isenção para receitas de até R$ 120 mil. 

O processo de classificação está em andamento e, para isso, foi publicada a Instrução Normativa N° 47, de 2 de setembro de 2024, que estabelece um Projeto Piloto com o objetivo de aprimorar os procedimentos antes da implementação definitiva do sistema no Programa Contribuinte Arretado.

Para obter isenção do ICMS no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório (PGDAS-D), os contribuintes de Alagoas deverão obedecer aos seguintes critérios: estar enquadrado como microempresa; ser optante pelo Simples Nacional; ter Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores ao Período de Apuração (RBT12) dentro dos limites previstos; e estar classificado nas categorias indicadas pelo Rating do Programa Contribuinte Arretado.

Lucas Diógenes, gerente do Simples Nacional, destaca que a alteração do decreto busca incentivar a conformidade tributária dos contribuintes de Alagoas.

"A medida representa o interesse do Estado em apoiar os contribuintes do Simples Nacional da categoria microempresa. Essa novidade favorece um ambiente de concorrência justa e leal, assim como também propicia uma maior competitividade para as microempresas do Estado de Alagoas. Com isso, as microempresas têm mais oportunidades de crescer e contribuir para o desenvolvimento do estado por meio de novos investimentos", ressaltou.

Para ter acesso completo ao Decreto nº 99.60, de 14 de outubro de 2024, basta acessar o DOE do dia 15 de outubro, ou clicar diretamente no link: https://diario.imprensaoficial.al.gov.br/apinova/api/editions/viewPdf/50268.

Texto de Tatyane Barbosa

O Governo do Estado instituiu o Novo Regime Fiscal de Alagoas pela Lei nº 9.324/2024. A iniciativa estabelece regras para a condução da política fiscal estadual, garantindo a sustentabilidade das finanças públicas. A partir de 2025, o Estado deve seguir essas novas diretrizes em sua política fiscal.

A medida visa prevenir riscos e corrigir desvios que possam afetar o equilíbrio fiscal, orçamentário e financeiro do Estado. Isso será feito por meio do cumprimento de metas entre receitas e despesas, limites de gastos de custeio, controle das despesas com pessoal e regras para assinaturas, renovações e termos aditivos administrativos.

“O Novo Regime Fiscal prevê a obediência a limites e condições no que tange às despesas primárias correntes e à geração de poupança, especialmente para financiar investimentos públicos. Ele dá continuidade à conformidade fiscal iniciada na gestão de George Santoro [atual secretário-executivo do Ministério dos Transportes]”, destaca a secretária de Estado da Fazenda, Renata dos Santos.

Além de Alagoas, apenas os estados do Ceará, Sergipe, Goiás, Piauí, Paraná e Mato Grosso adotaram esse regime. Conforme o Art. 167-A da Constituição Federal de 1988, o novo arcabouço fiscal tem como indicador relevante a relação entre despesas correntes e receitas correntes do Poder Executivo apuradas em 12 meses.

Caso o ente supere, no prazo determinado, 90% da relação entre despesas correntes e receitas correntes, são estabelecidos, para cada exercício, limites para as despesas primárias correntes do Poder Executivo, tomando como referência o valor do limite do exercício anterior, corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Essa flutuação do IPCA é publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Há ainda a previsão que pode haver variação real dos limites de despesa primária corrente de forma cumulativa à correção pelo IPCA, ficando limitada à variação real da receita corrente. Se a relação entre despesas correntes e receitas correntes superar os 95%, deverão ser aplicados mecanismos de ajuste fiscal de vedações.

A apuração dos limites citados na Lei será feita quadrimestralmente e as informações utilizadas no cálculo desses limites observarão os conceitos estabelecidos no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e no Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF).

O novo regime também permite que os demais Poderes e órgãos autônomos adotem as disposições desta Lei em sua atuação administrativa, com limites individualizados para suas respectivas despesas primárias correntes. “A instituição do Novo Regime Fiscal do Estado de Alagoas é um marco institucional importante para o Estado, com potencial de promover um ajuste gradual, porém contínuo, ao equilíbrio das contas públicas, necessário para garantir a melhoria dos serviços prestados à população e dos investimentos que impulsionam o crescimento e desenvolvimento estadual”, explica a secretária Renata dos Santos. Para mais informações, confira a publicação da Lei nº 9.324/24 no Diário Oficial do Estado de Alagoas (DOE/AL) do dia 22 de julho.

A Secretaria da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE-AL) darão início ao maior programa de transação tributária da história, sendo pioneiro no Nordeste. A iniciativa possibilitará a recuperação de créditos tributários superiores a R$ 1 milhão, por meio da compensação parcial da obrigação tributária utilizando-se de créditos contra o Estado, enquanto o valor remanescente deverá ser pago em moeda corrente.

 

Estima-se que aproximadamente R$ 9 bilhões em débitos com o fisco alagoano poderão ser negociados. Os interessados vão poder aderir ao programa a partir de 1º de agosto. Todos os detalhes poderão ser conferidos nos próximos dias em publicação do Diário Oficial do Estado (DOE).


Este novo Decreto alterará o Decreto nº 1.738/2003, que regulamenta a Lei nº 6.410/2003, ao incluir hipótese que possibilite a liquidação de até 40% de crédito tributário referente ao ICMS, decorrente de fato gerador ocorrido até 31 de dezembro de 2021, por meio de utilização de créditos contra o Estado de Alagoas nos termos da Lei nº 6.410/2003. Destaca-se que o saldo remanescente deve ser extinto mediante pagamento em moeda corrente, podendo ser utilizado o incentivo previsto no Decreto nº 71.800/2020.


Para isso, os contribuintes que se encontrarem com seus débitos ajuizados ou em discussão administrativa deverão abrir mão da discussão judicial ou administrativa de seus débitos. Com a adesão pelo contribuinte, calcula-se o recebimento em dinheiro de até aproximadamente 60% do crédito tributário no prazo de até 90 dias. 


O secretário de Estado da Fazenda, George Santoro, enfatiza que esta ação faz parte do Plano de Retomada da Economia Alagoana, sendo uma excepcional oportunidade para os contribuintes se regularizarem e limparem seus balanços, proporcionando uma oportunidade para as empresas iniciarem 2023 com novos horizontes e oportunidades. Também irá promover uma grande injeção de recursos na economia pelo pagamento de milhares de sentenças transitadas em julgado. No curto prazo a medida ajudará ainda mais no movimento do comércio alagoano o que proporcional a abertura de muitos empregos. Tal medida, neste momento, é extremamente importante no atual cenário econômico de juros alto e economia com baixíssimo crescimento. 


“É importante registrar que a negociação desses créditos judiciais representará ingresso de novos recursos principalmente para os servidores públicos que são os principais detentores de crédito. Com a abertura do prazo de adesão eles poderão negociar junto às empresas e escritórios de advocacia seus créditos judiciais, possibilitando receber os valores que estão aguardando há muito tempo. Com os recursos em mãos, haverá injeção de valor significativo na economia do Estado, o que deve movimentar o comércio alagoano”, ressalta.


De acordo com o secretário especial da Receita Estadual, Luiz Dias, o programa estimula o contribuinte a regularizar suas pendências com o fisco Estadual, promovendo ainda a recuperação de montantes que seriam inviáveis de quitação em condições diversas às propostas na medida apresentada, devido ao seu valor expressivo.

“A proposta busca promover a diminuição de litígios tributários, tanto no âmbito judicial quanto administrativo, litígios esses que se prolongam por tempo indeterminado, inviabilizando a recuperação célere do crédito. Logo, por meio dessa medida prevê-se a oportunidade de desafogar as instituições e otimizar os processos entre o fisco e o contribuinte”, frisa.

 A Secretaria de Estado de Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) iniciou, nesta segunda-feira (14), o curso para formação dos 35 auditores recém-empossados. O objetivo é fornecer orientações e conhecimentos sobre diversas áreas do órgão para aprimorar o desempenho nas atribuições do cargo, antes dos novos servidores começarem a atuar de fato.

Na abertura do curso, o secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro, deu boas vindas ao grupo e chamou a atenção para a necessidade de constante atualização e pesquisa do servidor.

 

“No serviço público, é fundamental termos a visão real do cenário em que vamos atuar para podermos traçar as metas que queremos alcançar. O nosso servidor público precisa conhecer a história econômica e financeira de Alagoas e trabalhar estrategicamente em prol do crescimento do Estado”, destaca.

O curso acontece na sede da Sefaz, com formação de 40 horas semanais. A programação reúne aulas de estruturação fiscal de Alagoas, contabilidade, procedimentos administrativos, legislação tributária, planejamento estratégico, palestras sobre diversidade e acessibilidade e assédio sexual, entre outros.

O chefe da Escola Fazendária, Fábio Queiroz, explicou como serão os próximos passos. “No primeiro módulo foram realizadas visitas técnicas com os auditores fiscais nos prédios da Sefaz, para que eles pudessem conhecer as instalações físicas. No segundo, acontece o curso que aborda temas gerais e comuns para ambos os cargos de auditores. Na terceira etapa, a turma estará se qualificando com temas específicos de cada cargo”, frisa Queiroz.

O novo Auditor Fiscal, o alagoano Artur Carvalho, formado em Engenharia Civil, comentou que participar desse curso é de suma importância, pois contribuirá para o seu desenvolvimento profissional.

“Antes da prática, devemos ter conhecimento teórico para contribuir na busca de melhores resultados. Nessa semana, já conheci a equipe da Sefaz e aos poucos estarei me adaptando a rotina. Estou muito honrado em poder fazer parte do órgão, principalmente, para obter novos conhecimentos”, conclui.

O concurso

No concurso, foram preenchidas 10 vagas para o cargo de Auditor de Finanças e Controle de Arrecadação da Fazenda Estadual e 25 vagas para Auditor Fiscal da Receita Estadual. Os novos auditores concorreram com mais de seis mil candidatos inscritos e assumiram os cargos para colaborar com o sistema tributário do Estado e servir com retidão a população alagoana.

 

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AL) informa que, o prazo para adesão ao Programa de Parcelamento e Redução de Débitos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de Microempresa – ME ou Empresa de Pequeno Porte – EPP, optante pelo Simples Nacional se encerra nesta sexta-feira (30).

Para aqueles que pretendem ingressar ao Programa para fins de pagamento de débitos do ICMS relativos a fatos geradores não abrangidos pelo Simples Nacional vencidos até 31 de dezembro de 2020, deverá ser efetuado no Portal do Contribuinte.

Nesta ocasião, o programa oferece uma redução de 70,59% no valor do débito de ICMS consolidado e por decorrência da multa e dos juros inerentes. Este pagamento pode ser efetuado em parcela única, com redução de 70% do valor das multas punitivas e moratórias e de 80% do valor dos juros; em até 24 parcelas mensais e consecutivas, com redução de 50% do valor das multas punitivas e moratórias e 60% do valor dos juros ou em até 60 parcelas mensais e consecutivas, com redução de 30% do valor das multas punitivas e moratórias e 40% do valor dos juros.

Já os débitos relativos à operação ou prestação de desacobertadados de documento fiscal e débito relativo à entrega da Escrituração Fiscal Digital (EFD), da Declaração de Atividades do Contribuinte (DAC), estão entre os cálculos abrangidos pelo parcelamento.

A Instrução Normativa N° 26/2021, publicada pela Sefaz-AL, em 28 de maio, ainda instituiu os códigos de Receita para utilização no pagamento no âmbito do Programa: I – 1534-2 – ICMS Parcelamento Simples Nacional (Convênio ICMS 121/16); II – 1535-0 – ICMS Dívida Ativa Parcelamento Simples Nacional (Convênio ICMS 121/16). Também ficou dispensada a formalização de processo para ingresso no Programa.

Para obter mais informações, é só acessar a (IN) no Diário Oficial do Estado (DOE) da edição de 28 de Maio.

 

Buscando oferecer maior comodidade e celeridade aos serviços prestados, a Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) agora realiza seu atendimento totalmente através da assistente virtual, Nise. Os serviços antigamente executados através do email de atendimento são disponibilizados exclusivamente por meio da atendente da Fazenda.

Antes de iniciar o atendimento, o cidadão deve acessar a Página da Nise em http://www.sefaz.al.gov.br/nise/servicos-disponiveis e buscar pelo serviço fazendário que deseja. Na página, será apresentado todo o passo a passo necessário para solicitar o atendimento virtual. A Nise pode ser contatada através do site sefaz.al.gov.br, pelo WhatsApp pelo número (82) 4020-2560 ou pelo Telegram pelo endereço @nise_sefaz_al_bot.

Vale lembrar que, caso o usuário não encontre o serviço que procura, poderá falar diretamente com um atendente humano que realizará o atendimento dos serviços não disponibilizados de forma direta com o setor responsável. Para este caso específico, os servidores estão disponíveis das 8h às 17h durante os dias úteis da semana.

O governador Renan Filho anunciou, na noite desta segunda-feira (21), a nomeação dos aprovados no último concurso público da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), que será publicada em decretos até esta sexta-feira (25) no Diário Oficial do Estado.

O anúncio ocorreu por meio de transmissão online (live) nas redes sociais, que contou com a participação do secretário da Fazenda, George Santoro, e do secretário de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), Fabrício Marques, além de servidores de ambas as pastas.

Serão nomeados os habilitados para as 25 vagas do cargo de Auditor de Finanças e Controle de Arrecadação e das 60 vagas para o cargo de Auditor Fiscal. Os novos servidores concorreram com mais de 8 mil candidatos inscritos nas provas do certame realizado em fevereiro deste ano.

“Gostaria de desejar as boas-vindas para os novos auditores que se somam as nossas equipes fazendárias. Vamos proporcionar as melhores condições para vocês desempenharem o melhor papel”, asseverou o governador. “Sendo mais eficiente, o Estado pode cobrar menos imposto do cidadão. Isso ajuda mais a nossa sociedade. Com o aumento da arrecadação podemos melhorar qualidade de vida e impulsionar o desenvolvimento econômico de Alagoas”, explicou Renan Filho.

O secretário George Santoro lembrou que há 18 anos o Estado não realizava concurso nestas áreas da Fazenda. “É um concurso muito esperado. Há três anos começamos a discutir esse projeto e agora conseguimos concluí-lo”, comentou.

Para o titular da pasta, as carreiras contempladas são fundamentais, pois abrangem os servidores que procuram manter o Estado no caminho correto das finanças públicas. O incremento no quadro vai permitir mais avanços para o segmento, que vem dando exemplo para o país com resultados expressivos desde 2015. “Com os novos auditores vamos mudar de patamar porque vamos conseguir desenvolver novos projetos e reestruturar a área da Fazenda para o futuro”, considerou Santoro.

Em sua fala, o representante da Seplag reiterou a importância do concurso para o Estado e considerou que o processo seletivo foi “bem trabalhado, preparado com muita transparência, com muito cuidado e com a participação de representantes do sindicato e de técnicos das pastas. A gente espera ter selecionado os melhores candidatos”, pontuou o secretário Fabrício Marques.

Representante dos auditores fiscais, o servidor Francisco Suruagy atinou que a data em questão, 21 de setembro, celebra o Dia Nacional do Auditor Fiscal. “E esse é o maior presente e a maior simbologia, tanto por esse dia quanto por representar um legado que ficará definitivamente e que demonstra o compromisso fazendário do Estado”, assentou.

Outros concursos

Apesar de a pandemia ter atrasado o cronograma de concursos, o governador Renan Filho adiantou que a agenda para o primeiro semestre do próximo ano prevê a abertura de editais para contratação nas áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública.

“Tínhamos uma programação, mas a pandemia prorrogou um pouco o prazo”, justificou o secretário Fabrício Marques. “Estamos preparados, com os processos redondos e, no momento em que a pandemia e os recursos proporcionarem, teremos condições de fazer os concursos”, finalizou.

A Câmara de Prevenção e Resolução Administrativa de Conflitos da Procuradoria Geral do Estado intermediou importante acordo envolvendo os Municípios de Pilar e Marechal Deodoro e que põe fim a um conflito que se arrastava há anos a respeito do repasse de receitas do ICMS. Todo o problema girava em torno da titularidade da fatia do imposto devida aos entes municipais, por força de disposição constitucional, oriunda das riquezas de uma Unidade de Processamento de Gás Natural da Petrobrás S/A.

Na conciliação, presidida pela Câmara de Prevenção e Resolução de Conflitos, os municípios, representados por seus prefeitos e representantes jurídicos, e o Estado de Alagoas, representado pela Sefaz e PGE, chegaram a um consenso a respeito da localização da UPGN da Petrobrás S/A e, consequentemente, do efetivo titular da parcela do ICMS originária das riquezas produzidas pela unidade, pacificando uma controvérsia de muitos anos e pondo fim a debate que gerou diversos procedimentos administrativos no âmbito da Fazenda Estadual.

De acordo com o Presidente da Câmara de Prevenção e Resolução Administrativa de Conflitos da PGE, Alysson Paulo Melo de Souza, “foi a primeira vez que a Câmara exerceu a competência legal que prevê a possibilidade de o órgão intermediar conflitos envolvendo entes municipais e a administração pública estadual e ficamos muito felizes que o procedimento tenha sido exitoso, o que só foi possível em virtude da postura madura, democrática e republicana de todos os entes envolvidos”. A homologação do acordo foi feita pelo Procurador-Geral do Estado, Francisco Malaquias, que também comemorou o sucesso da conciliação.

Para a Procuradora Emmanuelle Pacheco, Coordenadora da Procuradoria da Fazenda da PGE, este foi um grande momento com resultados positivos para todos os envolvidos, que questionavam a titularidade da fatia do ICMS devida aos entes municipais. “Trata-se de processo judicial cuja discussão se arrastava desde 2012 que finalmente pomos fim e da melhor forma: com a conciliação entre as partes”, afirmou, elogiando o trabalho feito pela Câmara de Prevenção e Resolução Administrativa de Conflitos, um órgão recente dentro da estrutura da PGE e que vem alcançando resultados positivos.

A fala do Secretário Especial da Receita Estadual, Luiz Dias, vai no mesmo sentido. “Temos muito o que comemorar. A Sefaz está satisfeita com este resultado. É um acordo simbólico e importante, por trazer segurança jurídica e pacificação quanto ao cálculo e distribuição do índice de participação dos municípios. Essa controvérsia se arrastava e vinha gerando muitos recursos e muitas ações, o que terminava sendo ruim para todos os envolvidos”, explicou, destacando a forma equilibrada e responsável como a Câmara da PGE conduziu todo o processo.

Entre as disposições estão o protocolo para atendimento ao público e as medidas de segurança adotadas pela Fazenda

Layla Oliveira

Visando a retomada das atividades presenciais no órgão, a Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) publicou a portaria Nº 1596/2020, que estabelece as diretrizes para o plano de retorno. No documento foram apresentadas as condições de higiene, cuidados pessoais, atendimento e disposição dos funcionários neste primeiro momento de volta às instalações da Fazenda. O Plano foi aprovado pela Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas e um calendário de retorno das atividades será divulgado ainda no mês de agosto, se as condições epidemiológicas permitirem.

"O plano sanitário de retomada foi elaborado pela equipe de Compliance em conjunto com a Secretaria Executiva de Gestão Interna da Sefaz Alagoas e é muito importante para esse momento em que estamos vivendo, pois nós precisamos garantir a saúde e a integridade dos nossos servidores no processo de retorno às atividades. Esses cuidados também se estendem para o público externo que necessita dos serviços prestados pela Fazenda", explica o assessor especial de Ética e Compliance, Rodrigo Miranda.

Com o objetivo de ampliar o alcance do plano sanitário de retorno, o órgão contará com um amplo planejamento de comunicação, a fim de deixar em evidências os cuidados e orientações necessárias para uso das instalações dos prédios. Placas indicativas e faixas de sinalização estarão dispostas em todos os ambientes para indicar o distanciamento previsto como seguro pela Organização Mundial da Saúde.

Alguns servidores deverão permanecer em regime de teletrabalho. São eles: pessoas com 60 anos ou mais, portadores de doenças cardiovasculares graves, pneumopatas graves ou descompensados, imunodeprimidos, doentes renais crônicos, diabéticos insulino-dependentes e não insulino-dependentes descompensados, gestantes e obesos com IMC acima de 35.

“A Sefaz tem o compromisso com o bem-estar dos servidores e de suas famílias, por isso, mapeamos os nossos colaboradores que fazem parte do chamado grupo de risco e estabelecemos que eles permanecerão em regime de teletrabalho até que entendamos que seja seguro o seu retorno para as atividades presenciais”, ressalta o secretário da Fazenda, George Santoro.

Foi estabelecido, ainda, que reuniões e demais atividades laborais que não envolvam atendimento direto ao público externo deverão continuar ocorrendo, preferencialmente, de modo virtual. Algumas atividades também permanecerão sob o regime vigente de distanciamento.

Quanto ao atendimento ao público externo, a Sefaz adotou algumas medidas de segurança com o objetivo de proteger os seus colaboradores e também àqueles que procuram atendimento. Entre essas medidas estão a preferência do modus operandi virtual como regra e o presencial como exceção, e a priorização dos agendamentos, afim de evitar aglomerações e distribuir o fluxo de pessoas. Sobre as medidas de segurança, o órgão também disponibilizará álcool em gel para uso do público interno e externo, além das barreiras de proteção instaladas nos balcões de atendimento.

A jornada de trabalho será, neste primeiro momento, realizada no formato de meio expediente. Os setores devem escalar os servidores para que um grupo cumpra sua jornada no período matutino, enquanto outro grupo o fará no período vespertino. A entrada nas instalações dos prédios só será permitida com o uso da máscara de proteção, a aferição da temperatura e a higienização dos calçados em um tapete com água sanitária que estará disponível. A utilização dos elevadores será restrita à uma pessoa por vez.

Para conferir a íntegra da portaria que estabelece as condições para retomada das atividades presenciais na Sefaz, basta clicar aqui.

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AL) lança o novo balanço do movimento econômico em Alagoas, constatando que as atividades econômicas agrupadas obtiveram variação negativa (-3,86%). A divulgação apresenta indicadores financeiros correspondentes ao mês de maio de 2020 em relação ao mesmo período de 2019.

Com estima pela transparência, o órgão analisou as notas fiscais eletrônicas emitidas no período, avaliando os efeitos das medidas de isolamento social na economia do Estado. O Varejo, por exemplo, teve queda de -7,72%.

Os destaques positivos foram: supermercados (31,38%), medicamentos (20,92%) e material de construção (11,65%). As evidências negativas foram: vestuário (-81,55%), lojas de departamento/eletroeletrônico/móveis (-69,66%) e combustível (-22,58%).

Já a atividade de Atacado teve crescimento de 5,28%, com ênfase positiva nos produtos de Limpeza (73,60%), alimentos (21,42%), material de construção (20,03%) e medicamentos (9,13%).

A Indústria obteve resultado negativo (-3,28%). Destacaram-se negativamente: plástico (-29,45%), combustível (-22,72%) e bebidas (-11,30%). Por outro lado, a indústria Agro apresentou crescimento (17,35%), assim como Químico (50,87%).

De acordo com o Secretário Especial da Receita Estadual, Luiz Dias, a confecção deste boletim se faz necessária para munir o Governo do Estado de estatísticas que ajudem na precisão das estratégias de combate à pandemia, e na tomada de decisão quanto à aplicação de novas medidas.

“Esses dados são extremamente significativos, para desenvolver ações cada vez mais assertivas Neste momento de crise é fundamental que a população esteja a par do que está acontecendo com a economia do Estado”, finaliza.

Página 1 de 6