O 16º Encontro Nacional de Corregedores das Secretarias de Fazenda do Brasil acontece pela segunda vez em Alagoas até a quarta-feira (28). O evento, proposto pelo Grupo de Trabalho 18 (GT18), teve início nesta segunda-feira (26), no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no Jaraguá. Reunindo representantes de corregedorias fazendárias de vários Estados e do Distrito Federal, o encontro tem caráter de atualização e de discussão sobre aspectos próprios do segmento.
O auditor federal de Finanças e Controle da CGU de Minas Gerais Tiago Lopes Teixeira abriu a programação com uma palestra sobre o poder de investigação atribuído aos órgãos de controle no combate à corrupção. A explanação foi a única aberta ao público. Na programação serão realizadas reuniões fechadas envolvendo membros de corregedorias de mais de 20 unidades federativas. Na pauta, casos judiciais, sindicância patrimonial, ética e correição.
“Nos voltaremos a assuntos mais técnicos e específicos. Vamos dar espaço para que cada Estado apresente casos do dia a dia”, explica o corregedor geral da Sefaz, Edison Ferreira. Segundo ele, essa troca de experiências auxilia na construção de soluções. Permite um embasamento maior para pensar situações pertinentes da rotina correcional.
Um dos objetivos do encontro nacional é atuar na desconstrução da visão existente sobre as corregedorias. É o que explica Ferreira. “Existe uma preocupação em abandonar a ideia de que somos um órgão punitivo. Na realidade nosso trabalho é de prevenção, é sobre evitar que se chegue ao estágio das punições”, conta.
Ao fim do evento relatórios serão produzidos, bem como pautas para as próximas edições. O Grupo de Trabalho 18 (GT18) é vinculado ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e promove reuniões trimestrais com os corregedores do país, sempre no Distrito Federal. Uma vez ao ano o encontro acontece em outra unidade federativa.