O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) apresentou, nesta quarta-feira (23), um balanço do andamento dos projetos que vêm sendo desenvolvidos no âmbito do programa Visão Alagoas 2030. A oportunidade contou com a participação dos integrantes da Comissão Especial instituída pelo Governo do Estado para acompanhar todo o trabalho de estruturação das atividades decorrentes do Acordo de Contribuição firmado entre a agência da ONU e a administração pública local.
“Nesta segunda fase do acordo, demandamos novos produtos e ampliamos o escopo de outros. Estamos no último ano de gestão e o nosso desafio agora é deixar todos os projetos bem encaminhados para o próximo governo”, comentou a secretária Especial do Tesouro Estadual de Alagoas e representante da Secretaria da Fazenda na Comissão, Renata dos Santos.
Firmada em 2017, a parceria com o Governo de Alagoas vem se concretizando, entre outras coisas, por meio do desenvolvimento de projetos que envolvem coleta, análise e monitoramento de dados, proposições de estratégias e recomendações, oferta de capacitações e estímulo a parcerias e intercâmbios. Agora, em sua segunda fase, o acordo prevê a implementação de 15 novos projetos, que também se somam aos anteriores no intuito de promover o desenvolvimento urbano sustentável no estado.
“Os novos produtos dialogam com os resultados da primeira fase do nosso acordo, que são públicos e estão disponíveis no Portal dados.al.gov.br. Queria convidar vocês a se apropriarem, fazerem uso deles no momento de pensar as políticas públicas e ações de cada uma das suas secretarias”, reforçou a oficial Nacional para o Brasil no ONU-Habitat, Rayne Ferretti, para os integrantes da Comissão e representantes de pastas do Executivo alagoano.
Coordenador de Programas do ONU-Habitat, Alex Rosa comentou sobre a importância do momento para uma articulação cada vez maior com as secretarias e a adoção das práticas e agendas fomentadas pelo Visão Alagoas 2030.
“Esse é um momento de prestar contas, mostrar como está o andamento dos projetos, mas também de alinhamento e integração. Contamos muito com a participação ativa das secretarias no acompanhamento e nos debates sobre estes produtos. Desenvolvemos com estes trabalhos uma visão de futuro para Alagoas, mas esta visão somente fará sentido se for coletiva”, pontuou.